domingo, 26 de abril de 2009

do exílio

Passei um tempo fora, no ostracismo. Fui, deixei tudo suspenso, amarrado com um cordão só pra ver o que se aguentava.
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levei pouca coisa, pra não pesar, ficar fácil guardar - escova de dentes, três mudas de roupa mas nenhuma foto. Lembrei das coisas de cabeça, as vezes de coração.
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Estive longe, saudade só eu sei. Construi minha casa com as próprias mãos, provisória e precária sem ser humano, sem ser humana.
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Tudo o que doeu sei agora a quem pertence. Se chegar e estiver quebrado e tiver jeito mando arrumar, boletim de ocorrência se roubado e carta de adeus se também tiver partido.
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Eu tou voltando, pra pegar o que é meu, tirar o pó do chão, arrumar a bagunça. Fazer festa!
n

terça-feira, 7 de abril de 2009

do por-vir

quem não fala está sem palavras
sementes de pouco tempo e casca dura
de uma ou duas nasce um jardim...

inseticida pras elipses cheias de espinho