domingo, 21 de dezembro de 2008

boicote já

Boicote....é saída rápida para várias situações. Deixa realidade mais confortável, uma beleza.
Para a sábia, digna e descolada wikipédia: "é o acto de abster-se de usar, comprar ou lidar com alguém ou alguma organização como forma de protesto ou coerção". Caso não goste dessa definição, boicote a wikipédia.

A arte do boicote é um guia de conduta pessoal!! Exemplo? Viu aquela pessoa bem chata, inconveniente - egípicia ... Show da Madonna, Radiohead, curso de alfaiataria, libras e do-in, capa de revista e musa inspiradora: IGNORE.

Tomar cuidado com o autoboicote - Egípicias em excesso podem ter efeitos colaterais graves, usar com discrição. Torcicolo, tremedeira, aperto no peito ou cegueira são comuns em caso de superdosagem.
Apresentando qualquer reação adversa vá ao posto de saúde mais próximo de sua casa - para treinar vc pode ir ao mais distante, só para boicotar o posto próximo.
Agora que leu, boicote o texto também - óbvio.
p.s: Cuidado com o efeito rebote!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

das pessoas

O fato é que se reconhece. Parecidas, bizarras ou esfinges - o fato é que se reconhece.
É fácil, é espontâneo. Reconheço logo, trazem uma marca na testa. Guardo junto/distante, trato e cuido. Algumas são informadas, outras não - outras sim.
Das minhas, algumas sempre estiveram, outras já foram - umas por que escolheram assim, outras escolhi. Presentes, porque distância não é medida em metros.
E como não existem ex-pessoas, presentes - ressurgem no meio de uma palavra e outra. Carrego próximo para viverem mais. Assim é, e a ciranda continua.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Lição de gramática

Eu estou, você está,
E ela está, e ele também,
E todos os que estavam estiveram
E estão muito bem

Estamos, estaremos
Nós, ela e ele
Estarão lado a lado, e eu, que estive
Estarei

E, se acaso estivesse
Alguém que não tenha estado naquela vez
Bem-vindo! Por que estar é o que importa
- e que todos estejam

poesia latino americana para meninos e meninas

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calmo e perdôo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre.
C. Lispector

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Arstista que não sofre morre de fome

Artista nenhum fica famoso se nao sofrer bastante. que seria do post-morten do van gogh com orelha e sanidade? Nada! Por isso todo artista que se preze tem que ter pelo menos um calo, dor de cotovelo ou o mínimo de despeito, ou não ganha fama. Se não sofre não produz, por que felicidade infelizmente parece que não faz arte. Se não vende é por que você sofre muito mal - motivo mais pra sofrer.
"Ninguém é pai de um poema sem morrer" ou no mínimo chorar um pouco e beber em pé do lado do balcão de um boteco enquanto a inspiração não vem parar num lenço em lágrima ou letra. Exatamente nesse momento é a impressão de um corte de cena bem feito de filme alternativo que dá o ar de glamour decadente. Sublime, sublime. Lindo masoquismo. Ou alguém acha que o latino não sofreu? Por mim os artistas continuam sofrendo e eu escrevendo muito pouco.
praticando o desapego: apagando comunidades, dando livros e terminando histórias antigas

deve ser suficiente.

domingo, 5 de outubro de 2008

nao importa
vem o mar com um chiado e leva
deixa as conchinhas

domingo, 28 de setembro de 2008

a escuta do sagrado ou quatro coisas que pensei de ti

  • Maniqueísmo e sangue em ti.
  • Tuas tardes da mesma cor e cílios com os mesmos nervos, os mesmos erros e padrões.
  • Quem vive baila com o não vivo: nervos de aço, punhos de ferro e corações de pedra.
  • Inanimação com muita vida - boca da noite, olho de tigre e sexto sentido.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

no glory, no glory

terça-feira, 9 de setembro de 2008

aextremaunçãovemdentrodeum suspiro dearrependimentoquequerredimiravidainteira. um filme com muitas latas. A edição não corta os momentos de tédio, dá a impressão de maior realismo.

O que eu sei - No último suspiro é que vem o trailler.
Sucesso de crítica e público da sessão da tarde.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

do jornal, da vista



Olhos abertos e ainda nada de ver tudo. Os sentidos delegam tarefas inacabadas e mal-cumpridas aos objetos

dessa forma: paredes tem ouvidos, ventos tem tempestades e pupilas agigantam tomando forma e engolindo tudo e todos os que nem sabem que olham por outros.


assim eu vi no jornal de ontem

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Se não tem tudo, então não é nada

28.08.08 - outro dia de memória

historias cruzadas de frente um altar de luz e palavras...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

AÇO E FLOR

Quem nunca viu
que a flor, a faca e a fera
tanto fez como tanto faz,
e a forte flor que a faca faz
na fraca carne, um pouco menos,
um pouco mais,quem nunca viu
a ternura que vai no fio
da lâmina samurai, esse,
nunca vai ser capaz.

paulo leminski

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

coisas

Não há como testar qual decisão é a melhor, porque não há base para comparação. Vivemos as coisas conforme elas se apresentam, desavisados, feito um ator entrando frio em cena. E de que vale a vida, se o primeiro ensaio para ela é ela própria? É por isso que a vida é sempre como um esboço. Não, "esboço" não é bem a palavra, porque um esboço constitui-se das linhas gerais de alguma coisa, a base de uma pintura, ao passo que esse esboço que é nossa vida é um esboço de coisa alguma, linhas gerais de pintura nenhuma.


a insustentavel leveza do ser

terça-feira, 15 de julho de 2008


dont worry...
have a coke!

domingo, 6 de julho de 2008


Obnubilação

A Obnubilação da Consciência é uma alteração da consciência e se caracteriza pela diminuição da sensopercepção, lentidão da compreensão e da elaboração das impressões sensoriais. Há ainda lentificação no ritmo e alteração no curso do pensamento, prejuízo da fixação e da evocação da memória, algum grau de desorientação e sonolência mais ou menos acentuada.
Devido ao prejuízo na fixação da memória, possivelmente devido também à alteração da atenção, a qual, embora possa ser despertada por estímulos sensoriais não representa um ponto inicial de alguma progressão psíquica, o paciente obnubilado não se lembra de quase nada do que se passa ou se passou consigo. Na consciência obnubilada nada de novo pode ser acrescentado.
Na Obnubilação da Consciência há também deterioração do pensamento conceptual, que se torna incoerente e fragmentário. Com freqüência surgem formas alucinatórias, pseudo-alucinatórias ou delirantes. Embora o paciente não tenha condições de apresentar qualquer queixa somática, é possível verificar, pela expressão fisionômica, algum sentimento de sofrimento, inquietação, ansiedade, depressão, habilidade emocional ou irritabilidade.
A Obnubilação da Consciência pode se apresentar em graus variados, desde leve torpor até à vizinhança do coma. Em muitos casos, a obnubilação da consciência pode representar o primeiro grau da confusão mental ou pode constituir a fase inicial da instalação do coma.
O SER E ESTAR

domingo, 22 de junho de 2008

the, julho de 2003
eu sabia que não tinha perdido essa imagem...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

É preciso não esquecer nada

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.

c. meireles

quarta-feira, 28 de maio de 2008


domingo, 18 de maio de 2008


diz
e muito

sexta-feira, 9 de maio de 2008




mundo pequeno
pessoas mesquinhas
pessoas bobas
variando entre um e outro pela intensidade
essa é a melhor parte
a mais bonita também.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

o homem de la mancha

(...)
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
pisar esse chão
(...)

quarta-feira, 30 de abril de 2008

teoria da montagem
teoria da milhagem
teoria da legenda
teoria da validade
teoria da da composição
teoria de como dhiacho é isso ou meu deus isso existe?
teoria da comunicabilidade do orkut
teoria da sexualidade ou da unha mal feita ou não ponho minha mão no fogo por ninguém
teoria do prefiro nao comentar
teoria do peraí, deixa eu elaborar
teoria da autoestragabilidade
teoria da ajuda-mútua
teoria da incoveniencia
teoria da unha quebrada

teoria da teoribilização

sábado, 26 de abril de 2008

- sabe quem tu é?
-?
- sádica, pervesa com vocação pra medéia
- ah ta.



sexta-feira, 25 de abril de 2008


volúvel e volátil

sabe naftalina?

pois é


quarta-feira, 23 de abril de 2008

o milho amarrado ao chinelo ou cronicas de um amor louco ou tudo o que eu queria era ser um passarinho

Os milhos que querem andar pelo mundo, não tem recursos, nem pé de meia, nem pé. Sabe-se de um que juntou os trapos com uma chinela. Sem peso e sem culpa foram ser felizes em algum lugar longe das latinhas de milho, pés com frieira e passarinhos famintos. Chinelas precisam dos milhos também. Essa não queria ser mais uma chinela solta, sozinha, sem par e sem cabresto no mundo.
Foram felizes até que a chinela viu que o milho engordava e que sempre se debulhava, em lagrimas, ao lembrar do passarinho que comeu sem culpa, bateu asas e voou. Assim, o amor foi se decompondo. O milho também. A chinela de novo, antibiodegradavelmente, quedou sem eira nem beira. Os pés fora do chão, sem par.
moral da história
- e=mc²
-japonesas só havaianas
-não ha vantagens em ser biodegradável
-tudo o que eu queria era ser um passarinho
-arwen e aracorn
-preciso de um aldol
*baseada em fatos reais, narrada por gustavo, fares e apoio moral do cleverson

terça-feira, 22 de abril de 2008

A pele esconde o que tem dentro. Os musculos, as visceras e os dentes. Sem a pele, outros conceitos de beleza e mais prováveltalvez conhecer o monte de carne, osso e gordura que anda, fala e trabalha filantropicamente. Que tendão lindo!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

É preciso ver a grandeza das coisas, a grandeza infima das coisas do de barros, e mais, é preciso ver a pequeneza das coisas também. Uma cadeira é uma cadeira por sua grandeza e sua pequeneza. Pessoas são grandes e pequenas. Tem muita gente no mundo. Algumas cadeiras são mais pessoas que certas gentes, o embate é mais explícito.
*em memoria ao que o zeo escrevia quando tinha 14 anos
hahahaha

domingo, 20 de abril de 2008

no fim do corredor tem uma porta. A chave tá embaixo do tapete do lado do console. Antes ficava dentro do vaso, mas o vaso quebrou. Antes todos tinham sua própria chave, mas foram perdidas aos poucos. O vaso quebrou.

sábado, 19 de abril de 2008

Ei, senta, toma teu café, descafeinado e pingado. Tá tão sisudo que os olhos andam saltando. O mormaço aqui é sempre assim também, quase o mesmo. A gente nem se dá conta quando passa de um mormaço da tarde pra o mormaço de outra tarde. Congela de crepusculo a outro, mas as tardes se poem em qualquer lugar, não é? Toma ai, teu café ta esfriando.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Há que se registrar o momento. Noite fria, não atípica, trovão, buzina. Trilha de filme. A sombra volta para iluminar com um relampago, uma lâmpada, uma vela ou um candeeiro. As gotas caindo também se pegam num esforço inútil de fazer previsões para humano nenhum.
Os objetos falam, os lugares falam. Sibilam procurando quem disposto a ouvir. As palavras não dão conta das coisas. Um olho não, um olho ecoa. Uma sensação não, uma sensação ecoa. Um sentimento não, um sentimento ecoa.
As palavras não, as palavras ficam e caem, por que não tem onde se segurar. Algumas se agarram num olho, numa sensação ou num sentimento e vão plainar por aí. Sim, as coisas se derivam no plainar. Sem destino, com intenções. Chegar sem peso. Ecoar.
Mais que a altura, o peso, a largura, o tempo: os ecos se juntam para fazer outras coisas, se tornarem-se indizíveis na boca de outras pessoas. Nisso se resume sua força vital. Os ecos não morrem por serem vampiros do tempo e o tempo não morre por que manda recado pelos ecos.
Quando um eco-alfa passa pelo eco-beta trocam uma idéia. Assim acontece com todos os ecos batizados com alfabeto grego, latino ou hindu. Por isso é que andam em revoada, batem asas e vão-se embora.

domingo, 13 de abril de 2008

– Bien sûr, dit le renard. Tu n’es encore pour moi qu’un petit garçon tout semblable à cent mille petits garçons. Et je n’ai pas besoin de toi. Et tu n’as pas besoin de moi non plus. Je ne suis pour toi qu’un renard semblable à cent mille renards. Mais, si tu m’apprivoises, nous aurons besoin l’un de l’autre. Tu seras pour moi unique au monde. Je serai pour toi unique au monde…

le petit prince

segunda-feira, 7 de abril de 2008


quinta-feira, 3 de abril de 2008

DESEJOS

Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

drummond

excessao para o bronzeado legal ¬¬

segunda-feira, 31 de março de 2008


ahhh
conversas academicas

domingo, 16 de março de 2008

"Sei que fazer o inconexo aclara as loucuras.Sou formado em desencontros.A sensatez me absurda.Os delírios verbais me terapeutam.Posso dar alegria ao esgoto (palavra aceita tudo).
(E sei de Baudelaire que passou muitos meses tensoporque nao encontrava um título para os seus poemas.Um título que harmonizasse os seus conflitos. Até queapareceu Flores do Mal. A beleza e a dor. Essa antítese o acalmou.)

As antíteses congraçam".


M. de barros

quarta-feira, 5 de março de 2008

quem é amigo de quem?
...

agoraberto...
quem vier e vir

domingo, 2 de março de 2008


em revoada

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008


Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo's Nest, 1975)
» Direção ??
Roteiro: coletivo>>
Gênero: drama/ tragicomedia>>
origem: coacervados, asteroides, mamae, papai>>
Duração: 133 minutos ou mais >>
Tipo: Longa?»

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."

[Bukowski]


a verdade das verdades

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


De tudo ficou um pouco.

Do meu medo. Do teu asco.Dos gritos gagos.

Da rosa ficou um pouco.


(...)

Fica um pouco de teu queixo

no queixo de tua filha.

De teu áspero silêncio

um pouco ficou, um pouco

nos muros zangados,nas folhas, mudas, que sobem.


Ficou um pouco de tudo

no pires de porcelana,

dragão partido, flor branca,

ficou um pouco de ruga na vossa testa,retrato.

(...)


De tudo fica um pouco.Não muito: de uma torneira

pinga esta gota absurda,meio sal e meio álcool,

salta esta perna de rã,este vidro de relógio

partido em mil esperanças,este pescoço de cisne,

este segredo infantil...


De tudo ficou um pouco:de mim; de ti; de Abelardo.

Cabelo na minha manga,de tudo ficou um pouco;

vento nas orelhas minhas,simplório arroto, gemido

de víscera inconformada,e minúsculos artefatos:

campânula, alvéolo, cápsulade revólver... de aspirina.


De tudo ficou um pouco.

E de tudo fica um pouco.


Oh abre os vidros de loção

e abafa o insuportável mau cheiro da memória.


!!!

resíduos - Drummond

domingo, 10 de fevereiro de 2008

A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.\Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!

(Quintana in “A cor do invisível”)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008



olho d'agua
né?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O Olho é uma espécio de globo,
é um pequeno planeta
com pinturas do lado de fora.

Muitas pinturas:azuis, verdes, amarelas.
É um globo brilhante:parece cristal,
é como um aquário com plantas finamente desenhadas:
algas, sargaços,miniaturas marinhas, areias, rochas,naufrágios e peixes de ouro.

Mas por dentro há outras pinturas,que não se vêem:umas são imagens do mundo,outras são inventadas.O Olho é um teatro por dentro.E às vezes, sejam atores, sejam cenas,e às vezes, sejam imagens, sejam ausências,formam, no Olho, lágrimas.

o olho, C. Meireles

sábado, 26 de janeiro de 2008


ah, a previsão do tempo...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008


Pessoas sao estranhas, vez ou outra me pego com medo, mas disfarço bem. Eu acho... embora continue com a mesma impressão. Eu tenho medo de cachorro, mas se apanho uma pedrinha e coloco dentro do bolso pra me defender caso aconteça qualquer coisa ele passa. Acho que nao vou mais tirar a pedrinha.