sexta-feira, 31 de julho de 2009


nos anos 90 era assim.

domingo, 12 de julho de 2009

das legendas


os problemas mais chatos vem da falta de comunicação
as situações mais contrangedoras vem da falta de comunicação
...
...
...
...
pensando nisso
faço votos pela concretização e reconhecimento da teoria da legenda
na teoria da legenda as situações mais "anh??" somem
Sob cada imagem (virtual ou não) sem aparente nexo com o senso de realidade uma legenda surgia automaticamente!



exemplo 1
( baseado em dados fornecidos pela própria imagem):


-> xuxa ve duendes por que adora um verde: ela ve duende? sei...

exemplo 2


-> sangue, suor e cerveja e gente te queimando com cigarro e gente pisando no teu pé e mais um pouco de suor: vá embora imediatamente se não quiser virar farrapo humano

exemplo 3




ex-namorado 5 ano depois : Amiga, você pulou uma fogueira!
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Quantos aborrecimentos uma tecla SAP evitaria!

quinta-feira, 2 de julho de 2009


GRUPO APICE APRESENTA:
BRIBAS DANCING
DIA 02/07 NO TEATRO 4 DE SETEMBRO
ENTRADA: 1,99AS 19H


"Um clássico contemporâneo, pura arte!!!!!"
Carlinhos de Jesus


"São mestres, reinventaram a dança, tudo o que conhecíamos ficou decadente"
Ana Botafogo



"Aprendi tudo o que sei com eles!"
Paola Oliveira - ganhadora da dança dos famosos


Vai perder???????

segunda-feira, 29 de junho de 2009

do pós-traumático

É assustador prestar atenção aos acontecimentos se acumulando e a história se fazendo. Dias mais curtos e os anos passando mais rápido. De nostalgia, lembrar que já foi bem diferente, nem melhor nem pior, só diferente. Mas, pensar sobre isso é uma tremenda perca de tempo.
mesmo assim, ainda pensando, espero ficar livre do previsível, lei de murphy e vibrações cósmicas malignas errantes.
[medo]
acho que tenho stress pós-traumático precoce
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nota: registrar isso antes do kaplan

segunda-feira, 22 de junho de 2009

seek soul


!oh... please, go no-sense

terça-feira, 9 de junho de 2009

NÃO estresse suas meninges

cuidado...

domingo, 26 de abril de 2009

do exílio

Passei um tempo fora, no ostracismo. Fui, deixei tudo suspenso, amarrado com um cordão só pra ver o que se aguentava.
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levei pouca coisa, pra não pesar, ficar fácil guardar - escova de dentes, três mudas de roupa mas nenhuma foto. Lembrei das coisas de cabeça, as vezes de coração.
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Estive longe, saudade só eu sei. Construi minha casa com as próprias mãos, provisória e precária sem ser humano, sem ser humana.
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Tudo o que doeu sei agora a quem pertence. Se chegar e estiver quebrado e tiver jeito mando arrumar, boletim de ocorrência se roubado e carta de adeus se também tiver partido.
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Eu tou voltando, pra pegar o que é meu, tirar o pó do chão, arrumar a bagunça. Fazer festa!
n

terça-feira, 7 de abril de 2009

do por-vir

quem não fala está sem palavras
sementes de pouco tempo e casca dura
de uma ou duas nasce um jardim...

inseticida pras elipses cheias de espinho

sábado, 21 de março de 2009

Das teorias...


Visualize mentalmente que vai abraçar uma árvore. Visualizou? Agora continue mantendo mentalmente a posição semi-circular dos braços. Imagine um cookie - é, com gotinhas de chocolate - imagine um cookie do tamanho dos braços de abraçar árvore. No próximo passo da visualização mentalize um pote cheio de cookies, muitos, incontáveis. Pronto, você acaba de vislumbrar o amor.
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Sim, imagine um biscoito bem grande, amor pra vida inteira. Ele tá lá, tem que comer se não estraga. Na metade do biscoito, acredite, você não aguenta mais... doce demais! Tem que comer, se não estraga, tanta gente passando fome que estragar comida é pecado.
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Você deixa estragar e vai comer outra coisa ou termina com ele e depois não quer sequer ouvir falar de biscoito ou coisa parecida, enjoou e não era pra pouco. Agora, voltando ao pote de biscoito, você come e nem percebe. Quando enjoa, tampa o pote e deixa lá, não vai estragar nem ficar mole.
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Até pouco tempo atras era o meu conceito concreto-didático do que seria amor. Essa semana acho que o objeto de estudo mudou. O diálogo?
- Ó a cocada, ó a cocada. Quer cocada minha jovem?
-Não moço, obrigada.
-Ó a cocada, ó a cocada. Quer cocada minha jovem?
-Não moço, obrigada
-Ó a cocada, ó a cocada. Quer cocada minha filha? Compre uma cocada e você encontra o amor da sua vida.
-Ah mas eu teria que comprar a caixa toda...
O amor não é um biscoito, é uma cocada! Foi um insight
O que seria mais enjoado que uma cocada gigante?
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Pirajá apud Lima (2009), pontua que o melhor modo de proceder seria armazenar a cocada em pequenas gavetas, almejando um constante vi-a-ser rainha da cocada preta. Vidal(2009) discorda do modelo cookie com gotas de chocolate bem como do modelo cocada defendendo que o amor ligar-se-ia diretamente com uma metáfora de pizza. Afirma (sic) "O amor é uma pizza, mesmo gelada a gente come" (VIDAL, 2009).
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Monteiro (2009), coloca que o modelo de canja de galinha seria o mais congruente para abarcar todas as facetas do amor. Segundo o citado autor dever-se-ia comer com cuidado para não provocar queimaduras de 1º ou 2º grau, tem gosto agradável e não faz mal a ninguém.
Então tá! varias formas de amor.

quarta-feira, 11 de março de 2009

das reuniões sem convite nem data

Mordam-se discursos e notas musicais, engasguem! Silêncio é o único privilégio egoísta direito universal. Na droga do silêncio, que é universo, cabe tudo. Ele te salva quando não há como falar, não há mais o que falar. Pede preço, sim, por que tudo tem - uma alma em troca, pode ser a sua ou não. Ele não decide se é vilão ou mocinho.
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Por trás das caras torcidas,pintadas, queimadas, botoxizadas e duras de sol, de sal ou de fel, lá está, roendo a pobre da alma - coitada! Tanto aproveita todas as situações, fica com quase todas as fatias das entrelinhas por onde o verbo costuma passar. Palavras são rótulos tão pequenos que não abarcam tudo, aliás, abarcam quase nada.
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Mas, chegará o dia que as caras torcidas, queimadas, botoxizadas e duras de sol, de sal ou de fel, com o silêncio escondido roendo a pobre da alma - coitada!, sentirão um tremor mandado pelos pelos pés e logo sairão à praça.
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Caindo máscaras no chão, os não-falantes-desmascarados - mãos dadas - gritarão todo o silêncio que tem e arrastarão todas as mágoas e louvarão todos os amores, amaldiçoarão todos os amores, consciências pesadas, alma trapo, com risos e chistes e soluços presos e as letras de um serão as letras de todos, e a minha dor será a tua dor, até que o silêncio volte a ficar mudo.
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Logo as caras voltarão ao lugar de origem, por fim!
e o silêncio temendo os tremores nos pés.

domingo, 1 de março de 2009

E no meio do caminho

Enxergar o óbvio deveria ser como descalçar sapato trocado, tirar roupa apertada, cisco do olho.
Queria que o óbvio caisse bem nas minhas mãos com surpresa, mesmo com a surpresa de uma topada. Com a unha arrancada, mesmo assim, eu não iria reclamar - eu digo, não iria reclamar muito...
Mas, o óbvio é o mais difícil de ser ver, eu não vejo.
Tropeçar no óbvio deve mesmo parecer com tropeção em pedra - você fica meio quase caindo, ou cai, e xinga alto-sonoro por que não viu antes - tem que xingar, faz parte! A pedra bem ali, do seu lado e você não viu. A maldita pedra lá o tempo todo.
Dia desses eu tropecei numa, dessas que alguém ou providencia divina largou por ai. Conversei com ela e tudo, achando que era óbvia mas era uma pedra, e só.
No meio do caminho tinha uma pedra, e era óbvio que eu iria topar, e -óbvio- xinguei muito , fiquei com o dedo sangrando nada das revelações.
Guardei a pedra no bolso, sei lá, vai que preciso pra jogar em cachorro ou ela resolve falar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

maldita caixa de pandora ou prosa a favor de blocos de anotação

tenho uma caixa de pensamentos, e é o que realmente possuo. guardo tudo. tudo mesmo. palavras.passado.males. caramelo.arte.dor.e o tudo acumula. aguardando até cair ao final, no esquecimento. pra que tanta memória?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Prometeu entenderia



>>Troco meu coração por um fígado




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Coração do tipo sentimental, de fácil rubor - em bom estado de conservação - juro! Coração flex, sangue quente com sístole-diástole elétrica e pulsação com injeção eletronica. Não faz - muito - drama, nem possui histórico de infartes. funciona com sangue comum e aditivado.

Troco por que meu sonho desde pequena sempre foi ter dois fígados. Prefiro - metabolizam, resistem e principalmente regeneram - pode confiar a alma. Prometeu me entenderia mas, com certeza, daria bons conselhos.

O que os olhos não veem o coração não sente, mas o fígado... o fígado...!!









quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sarajevo


. o tempo é feroz, mina o castelo que somos. nas ruínas nascem flores, reconstroem-se muros, casas, prédios - sem saber, também serão derrubados. o tempo é que derruba, e vem passando ileso, é o único do para sempre. É do para sempre que faço castelos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Há outros dias que não têm chegado ainda,que estão fazendo-se
como o pão ou as cadeiras ou o produto
das farmácias ou das oficinas- há fábricas de dias que virão -
existem artesãos da almaque levantam e pesam e preparam
certos dias amargos ou preciosos
que de repente chegam à porta
para premiar-nos
com uma laranja
ou assassinar-nos de imediato.

Pablo Neruda (Últimos Poemas)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

nostalgia é chiado de tv

Teu passado é uma TV, filme preto e branco que não te deixa dormir, é também fotonovela agua com açucar e cafona.Nostalgia é que tem cor cinza.
E sem poder desligar nem parar de rever vidra o olho. Lá passa minha coleção de figurinhas, coisas velhas e as cartas que fez pra mim. E não param.
Engraçado, as cartas te leem agora, você quer uma borracha mas não dá. Minha história grudou em ti, filme preto e branco e meio apagado que não te deixa dormir.
Você quer uma tesoura mas não dá. Minha história grudou em ti, filme preto e branco e recortado que não te deixa dormir.
Você quer uma caixa de fósforo e um isqueiro e um lança chamas mas não dá. Minha história grudou em ti, filme preto e branco recortado e cheio de take e queimado nas pontas que não te deixa dormir. E não vai parar porque olhar pra mim lembra você.